Por
tantas vezes disse que amava
alguém
que passou pela minha estrada
e acabou
se perdendo pelo caminho
sem levar
um vestígio de carinho.
Por
outras vezes vi que foi ilusão
aquilo
que achei ser convicção
e por
muito longe passou de mim
o sentimento
forte que sinto por ti.
Te procurei
incansavelmente
em
cada pedaço de chão que andei
até
ficar com os pés calejados, sem lei.
Não
imaginava ao menos teu nome
nem por
onde andava seu caminhar
tampouco
conhecia o brilho do teu olhar
mas
sonhava com a intensidade dos abraços
que
poderiam me proporcionar teus braços.
Meu
estado glacial procurava teu calor
algo
sempre me disse que você existia
como
o verdadeiro dono do amor
por
aí, possivelmente tão perdido quanto eu
esperava
que você estivesse me procurando
no
decorrer dos teus amargurados anos.
Eu
pedia a Deus que você encontrasse em mim
qualidades
que nunca achou em ninguém, e fim.
Será
que andamos pelo mesmo deserto?
Não
tenho essa resposta até então
mas tenho
a certeza que te encontrei
e com
isso a dor da procura superei.
Ontem
foste personagem da minha imaginação
hoje
és protagonista real da minha vida
quero
que entres na minha biografia.
És o
assunto mais pertinente do eu lírico
sempre
tão coerente em meus poemas.
Te descrevo
em versos meus profundos dilemas
confessando
em entrelinhas o desejo dominante
que sinto
como mera observadora do ser apaixonante
que encanta
meus olhos de maneira tão fácil
enquanto
minhas metáforas te chamam a todo instante
com um
único pedido inebriante: “Me queira!
Porque
com tamanha intensidade te quero!”
Seja
em prosa ou seja em verso
partindo
do agora para a vida inteira
simplesmente
me queira
Desse
jeito, ou de qualquer maneira!
(Para o dono de um sorriso hipnotizante...)
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