tag:blogger.com,1999:blog-7691423921925720967.post1640857519655158619..comments2017-02-08T16:23:33.322-08:00Comments on Livreto Mágico: NO ESCURO EU VISylvia Beltrãohttp://www.blogger.com/profile/10844100744497407672noreply@blogger.comBlogger1125tag:blogger.com,1999:blog-7691423921925720967.post-54560855388622787722016-05-01T15:12:32.510-07:002016-05-01T15:12:32.510-07:00Desejos, sentimentos não sentidos... vontades inco...Desejos, sentimentos não sentidos... vontades incompreendidas pelo próprio ego. Ou pelo Id. Assim surgem imagens confusas nascidas de um eu-lírico que se reinventa a cada instante. E prossegue até chegar ao fatídico “... eu vi que você fisicamente não estava ali.” Não sei se Freud explica mas o poético vai além do profético quando um sonho acordado se confunde com as ondas deltas mais lentas de um sono profundo. A resistência é para que não se acorde, jamais. E assim, tudo conduz ao mesmo desnorte como se aflorassem em pétalas os espinhos que nos ferem (... ferida que dói e não se sente – Vide Camões). Mas o sonhar está para o poético e isso basta para que um mundo novo se erga dentro dos escombros. Mesmo que a traiçoeira esperança insista (Escutei passos... só podia ser você!), as imagens que nos incomodam e nos satisfazem ao mesmo tempo nos impulsionam para que o verso saia, como um grito que nos alivia, apenas por nos deixar e se instalar no papel, em forma de texto. Vou me repetir para não desentranhar as entranhas do poema NO ESCURO EU VI, de Sylvia Beltrão: A poesia não é para dizer nada, mas sempre diz tudo.Admmauro Gommeshttps://www.blogger.com/profile/13052524096905832651noreply@blogger.com